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Thiago Ximenes

Você sabe como diversificar sua carteira de renda variável em ativos nacionais e internacionais?

Um dos pontos que eu mais gosto de sinalizar nos artigos do Blog é a diversificação da sua carteira de investimentos. O motivo é bem simples: existem inúmeros estudos e análises que mostram que a estratégia mais eficaz para que você reduza o risco nos seus investimentos e potencialize as chances de ganhos é ter ativos diversificados.


Caso você não tenha uma carteira diversificada, não se preocupe porque você tem tempo de sobra para fazer isso. Pode começar amanhã. E para você que ainda não investe (espere que esteja começando esse projeto em sua vida), busque construir um portfólio com aplicações variadas.


Nesse post, o objetivo é elucidar sobre uma carteira de investimentos de renda variável diversificada. É sempre importante salientar que não existe um portfólio perfeito e que deve ser seguido por todo mundo. Cada um possui seu perfil, metas e momento de vida. Todos esses fatores devem ser profundamente avaliados quando você for investir seu dinheiro. Isso é primordial.


Venha comigo até o final e divirta-se na leitura!!


Ativos de renda variável possuem um potencial maior de rentabilidade, por isso são mais arriscados. A diversificação nessa classe é fundamental para que você não se exponha a um único mercado ou um único governo ou uma única empresa.

Inicialmente, um dos aspectos a serem trabalhados na diversificação dessas aplicações é a geografia. Como assim? Todos nós sabemos que o nosso país tem como característica a instabilidade fiscal e política. Ter recursos em países emergentes é mais incerto do que países desenvolvidos. Atualmente, investir no exterior é fácil e de simples acesso. Se você tem investimentos internacionais, como nos EUA, você está se expondo a um mercado muito maior e mais sólido do que o nosso. Além de uma economia mais robusta e ter rendimentos em dólar que é uma moeda mais forte do que o real.


Assim, na sua carteira de renda variável, é muito interessante que você tenha uma parte do capital no Brasil e uma parte no exterior. Com isso, dilui-se o risco de volatilidade e cenário econômicos adversos. É uma boa forma de proteção.


Descrevendo sobre os investimentos propriamente ditos, diversificar nas mais diversas opções pode ser muito proveitoso porque cada ativo tem uma dinâmica singular, se comportando e performando de formas diferentes.


Os fundos imobiliários, como o próprio nome diz, são aplicações em imóveis no qual você tem direito a receber os lucros. Mensalmente, você ganha os dividendos (aluguéis). Por legislação, os FIIs têm que distribuir 95% do lucro para os cotistas, cujo, você vai ganhar proporcionalmente ao número de cotas que você detém. São ativos que tem uma menor oscilação que são capazes de ir bem tanto em um cenário de queda na taxa de juros quanto na alta a depender do tipo de fundo imobiliário (papel ou tijolo).


Que tal ter FIIs e REITs?! Você sabe o que são REITs? São, analogamente, os fundos imobiliários dos EUA. Apresentam características diferentes. Os REITs são empresas que operam no mercado imobiliário obtendo ganhos em cima de arrendamento ou financiamento de propriedades. Também, por lei, tem a obrigatoriedade de distribuir boa parte dos seus lucros para os investidores. E o melhor detalhe: em dólar.


No mercado de ações, você tem acesso na B3 (Bolsa de valores brasileira) as maiores empresas do Brasil como Vale, Petrobrás, Itaú, entre outras. Dessa forma, ao investir no mercado acionário, você se torna sócio ou sócia das instituições mais relevantes do território nacional tendo direito aos seus lucros.

Por que não ser sócio ou sócia das maiores organizações do mundo? Na Bolsa americana, você consegue alcançar empresas como Google, Apple, Amazon, Coca-cola, entre outras. Tenho certeza de que você gostaria de ter uma participação nessas corporações que tem valor de mercado na casa dos trilhões de dólares. É de encher os olhos. As ações americanas são chamadas de stocks.


Se você não gosta de comprar uma ação específica, afinal, você estará se expondo a essa determinada empresa, existe a alternativa dos ETFs. São fundos de índices. Ao invés de comprar uma ação do Ibovespa (índice da bolsa brasileira), você investe em um ETF que replica a variação desse índice. É como se você comprasse mais de 90 empresas ao mesmo tempo, uma vez que o indexador em questão tem, cerca de, 93 empresas.


Da mesma maneira, você consegue comprar o índice do S&P 500. O mesmo representa as 500 maiores empresas do mundo, sendo um dos índices mais famosos do mercado financeiro global. Com o intuito de obter uma gestão mais passiva na escolha das suas ações, o ETF pode acabar se encaixando muito bem. Além do mais, tem ETFs que refletem o mercado europeu e asiático.


Apesar de ser um mercado recente, volátil, de muita oscilação e incerto, tem quem deseja ter uma parte em criptomoedas. Você pode ter sim, caso queira. Contudo, como descrito acima, é uma aplicação altamente arriscada. Ou seja, é uma classe de ativo que a sua exposição tem que ser muito pequena para não comprometer tanto o seu patrimônio.


Resumindo? Ações, fundos imobiliários, stocks, REITs, ETFs e criptomoedas. Todos esses investimentos fazem parte do cardápio da renda variável. Diversificar seu capital em duas ou mais modalidades, no Brasil e no exterior, você vai conseguir diminuir o risco e aumentar seus rendimentos independente do cenário econômico global.

Não se esqueça, alinhe suas aplicações com os seus objetivos.


Conte comigo em sua carteira de investimentos.


Um abraço a todos e até a próxima!!







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