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Thiago Ximenes

Renda Fixa: é possível diversificar sua carteira nessa classe de ativos?

Uma carteira diversificada é essencial para você buscar maiores rentabilidades e diminuir a sua exposição ao risco. O seu sucesso no mundo dos investimentos está diretamente relacionado a um portfólio formado por ativos diferentes. Muitos ainda acreditam que essa diversificação apenas se dá através de renda fixa, renda variável e mercado internacional.


Contudo, esse post foi criado com muito carinho para você notar que existe e é possível investir em diferentes ativos em uma mesma classe de investimentos. Faço um convite para você se divertir na leitura comigo. Vamos??


A modalidade da renda fixa é uma opção você que deseja mais segurança e previsibilidade uma vez que você conhece a forma de rentabilidade no momento da aplicação. Engana-se para quem acha que esse tipo de investimento é somente para quem tem perfil conservador. A mesma também é indicada para investidores mais agressivos que busquem retornos elevados.


Conforme o cenário macroeconômico, principalmente da taxa de juros e da inflação, a renda fixa reserva produtos bem atrativos com um alto potencial de ganho. Mesmo que essa categoria seja apontada como mais segura, a renda fixa apresenta seus riscos ainda que mais baixos do que a renda variável. Todavia, ela existe.

Se tem, faz-se necessário a mitigação desses riscos para que você evite uma rentabilidade negativa, uma desvalorização dos seus investimentos ou até uma perda de capital. A teoria está descrita e muito bonita. Que tal irmos para a parte que eu mais gosto?!


Vamos a prática!!


Na parte de produtos, especialistas recomendam uma mescla entre títulos privados (como CDBs, LCIs, LCAs e debêntures) e títulos públicos como o tesouro direto. Isso é importante porque investimentos em títulos privados são um pouco mais arriscados e assim pagam taxas maiores. Dessa forma, para que você obtenha um aumento na performance da sua carteira, terá que se arriscar mais. A sua primeira diversificação é entre os produtos que a renda fixa te oferece citados acima.


Na próxima etapa, a diversificação fica por conta dos emissores. Imagina que você invista todo o seu dinheiro um CDB de um determinado banco e em uma LCA do mesmo banco. Vamos supor que esse banco quebre. Como vão ficar os seus investimentos? Não fica. Mesmo com a proteção do FGC (o órgão que garante determinados ativos para que você receba o seu capital de volta em caso de calote), todos os seus investimentos foram comprometidos apenas pela falta de diversificação.

Esse fato retratado acima aconteceria se você tivesse um CDB e uma LCA de dois bancos diferentes? Sua carteira ficaria mais segura com emissores diferentes? São perguntas de ótima reflexão.


Em seguida, outro ponto primordial é a diversificação entre as rentabilidades. Quais, por exemplo? Ativos atrelados à Selic ou ao CDI, os chamados pós fixados; os prefixados, no qual você já sabe a rentabilidade que você vai ganhar; e os investimentos atrelados a nossa inflação (IPCA +) protegendo o poder de compra do seu dinheiro.

Cada um deles possui suas próprias características de retorno e risco, por isso a importância dessa diversificação para maximizar seus ganhos. Existe uma proporção ideal de percentual para cada um na sua carteira? Não. Segundo estudos feitos por analistas, isso vai depender muito do seu perfil e do risco que deseja se expor.


Além do mais, as dicas para uma carteira com um maior êxito é a definição dos seus objetivos e do seu prazo (horizonte de investimento).


Não se esqueça de variar entre produtos, emissores e indexadores. E agora?! Você está mais confiante para diversificar seus investimentos em renda fixa? Se sente mais preparado e preparada?


Na sua jornada financeira, você pode contar comigo para toda e qualquer ajuda.


Um abraço a todos e até a próxima!!!











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