Em outros posts no blog, que eu tenho certeza de que você leu (estou de olho), eu expliquei o que é renda fixa, como funciona a sua rentabilidade e quais são os investimentos que ela possui (CDB, LCA, entre outros). Todavia, dentro de cada produto existem milhares de alternativas no qual você pode aplicar o seu dinheiro.
Mas, e agora, Thiago? O que eu preciso verificar para saber qual opção eu devo escolher? Quais informações eu preciso para tomar uma decisão? É por isso que esse post foi criado: para te ajudar a entender melhor as alternativas e saber qual aplicação se encaixa na sua necessidade.
O caminho desse artigo vai te guiar pelo tripé dos investimentos: liquidez, rentabilidade e segurança. Vamos a leitura?
O primeiro passo é: objetivo. Simples assim. Tão essencial quanto o investimento que você irá fazer, é compreender o que você quer. Se você não sabe o que deseja para o seu capital, qualquer aplicação vai servir. Além disso, não existe o melhor nem o pior investimento, o que se tem é a aplicação que vai atender o que você precisa. Ou seja, o seu objetivo é o seu Norte para a sua carteira de investimentos.
E por qual motivo isso se faz tão importante? Exemplos são sempre a melhor forma de dar tangibilidade a alguma explicação.
Vamos supor que o seu objetivo é criar uma reserva de emergência para usar o seu dinheiro a qualquer momento, então você necessita de resgate imediato. E se a sua meta é uma viagem daqui a um ano? Ou trocar seu carro em 5 anos? Para isso, você pode ter mais opções de investimentos e averiguar ativos com vencimentos maiores. Isso é o que chamamos de liquidez, é o tempo necessário que um determinado bem se transforma em dinheiro.
No tópico seguinte, você define a rentabilidade que quer obter. Então, eu posso escolher o quanto vou ganhar? Sim, na renda fixa você consegue fazer isso. Se você selecionar um investimento prefixado, você já sabe o quanto ele vai render, como por exemplo, uma debênture pagando 15% a.a. com um prazo estabelecido.
Caso você opte por proteger o poder de compra do seu dinheiro da temida inflação, você investe em ativos atrelados ao IPCA que vai te remunerar a inflação do período mais uma taxa prefixada, como um CDB com taxa IPCA + 5,00% a.a. Vale salientar que esses títulos de dívida costumam se adequar melhor para médio e longo prazo, mas, é claro, não é uma regra.
Você pode priorizar também que os seus investimentos acompanhem a taxa de juros da economia, a nossa Selic. Esses ativos possuem remuneração conhecida com pós fixados, pois sua rentabilidade está atrelada a um indexador como a Selic ou o CDI. Exemplo? Uma LCI pagando 120% do CDI, ou seja, vai render 120% do CDI do período da aplicação escolhida. São investimentos que podem se adequar bem para o curto, médio e longo prazo.
E por último, mas não menos importante: a segurança. Como assim? Cada investimento na renda fixa apresenta um risco diferente para você e para sua carteira. É fundamental que você tenha isso em mente ao investir e verificar o rating (classificação de risco para cada investimento).
Os títulos públicos, que você empresta o seu dinheiro para o governo, são os investimentos com garantia federal, considerados os mais seguros do mercado. As emissões bancárias (CDB, LCI e LCA), no qual você empresta recursos para um banco, são mais arriscados que os títulos públicos, mas contam com a cobertura do FGC em caso de falta de pagamento do órgão emissor. Já o crédito privado (CRI, CRA e Debêntures), títulos de dívida que você empresta o seu capital para as empresas, não possuem nenhum tipo de garantia ou proteção. Por sua vez, tem um potencial de trazer maiores rentabilidades e retornos para sua carteira.
Tenha muita atenção ao realizar a escolha dos seus investimentos. Saiba o que esperar de cada ativo.
Tenha um objetivo estabelecido.
E, principalmente, conte com a ajuda de profissionais da área. Conte comigo que eu estou aqui para te ajudar na sua carteira de investimentos.
Um abraço a todos e até a próxima!!
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