Os ativos de renda variável são investimentos que temperam sua carteira de investimentos visando um potencial maior de rendimento. Afinal, quanto mais arriscado for uma aplicação, maior tende ser sua rentabilidade. Contudo, muitas pessoas deixam de investir em ações ou fundos imobiliários por acharem que esse tipo de ativo não serve para elas. Talvez, você mesmo ou você mesma pense dessa forma.
Diversificação é sempre a melhor estratégia de investimento. Ao longo da história, isso ficou mais que comprovado. Mesmo para você que seja mais conservador, a renda variável tem um papel fundamental no seu portfólio.
Por isso, que o objetivo desse post é elucidar e descrever sobre o ETF. Ativo no qual pode ser sua porta de entrada na Bolsa de valores. Divirta-se na leitura comigo!!
O ETF é a sigla em inglês para Exchange Traded Fund, ou seja, é um fundo negociado na Bolsa de valores. São investimentos que tem a sua performance atrelada a um determinado índice ou indicador. Isso quer dizer que essa aplicação é uma cesta com ativos diferentes que copiam o desempenho do índice em questão.
Vamos usar como exemplo as ações. Investir no mercado acionário pode se tornar desafiador para você que está iniciando nessa modalidade. Afinal, com tantas empresas na B3, qual eu devo escolher para compor minha carteira? Quantas ações diferentes eu devo selecionar para essa composição? Como será meu processo decisório para tal?
O ETF busca solucionar esse problema. O Ibovespa é o indicador de desempenho médio das cotações das ações negociadas na Bolsa. Sendo que o mesmo é composto por um pouco mais de 90 empresas. Assim, quando você investe no ETF do Ibovespa é como se você estivesse comprando 90 ações ao mesmo tempo.
Com menos dinheiro, você acessa mais empresas, diversificando sua carteira sem se expor a um único ativo específico. Esse investimento não depende de uma empresa A ou empresa B, mas sim de todas as ações que compõe o índice acionário. Você não precisa ficar na dúvida sobre qual ação deve escolher. Nesse ETF, a sua carteira de ações já está montada com as grandes instituições do país.
Conforme foi definido, o ETF é um fundo de investimento. Todavia, ele é diferente aos fundos tradicionais e fundos de previdência, por exemplo. Como sua função é de imitar um indicador, o ETF tem gestão passiva.
O que isso significa? É um investimento que tem gestoras, cujo a composição de ativos do fundo já é pré-determinada pelo índice. Dessa forma, a gestão não precisa selecionar ou escolher qual ativo vai entrar ou sair do fundo, basta apenas reaplicar os ativos da referência em questão. Isso gera uma taxa de administração menor do que nos fundos comuns. Isto é, seu custo é menor.
Com tudo que foi mencionado, podemos identificar as vantagens que você tem ao investir em um ETF, como por exemplo:
- Diversificação: investir em diversos ativos de uma única vez;
- Liquidez: como é renda variável, a liquidação desse ativo é em 2 dias úteis;
- Taxa de administração: por se tratar de gestão passiva, essa taxa é menor do que em outros fundos;
Além dos fatores mencionados acima, existem diversos tipos de ETF: índice, ações, moedas, commodities, renda fixa, entre outros.
Assim como na vida, nem só de vantagens vive os ETFs. A grande desvantagem dessa aplicação dá-se pela falta de controle que você tem, uma vez que você não define qual ativo faz parte ou não da sua carteira. Essa decisão é terceirizada para a gestora que imita o indicador do seu ETF.
No decorrer do artigo, você pôde perceber que o universo do ETF é muito amplo e diversificado. Compreender se esse ativo faz sentido para você ou não, dependerá do seu objetivo e perfil de risco.
Conte sempre comigo em sua jornada financeira.
Um abraço a todos e até a próxima!!
Comments