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Thiago Ximenes

Descubra como pode ser fácil entender sobre o CDI e a sua influência nos seus investimentos

Uma das grandes características dos investimentos em renda fixa é a enorme quantidade existentes de siglas. Parece que você está em uma sopa de letras que acabam confundindo a sua cabeça. Dentro dessas abreviações está o CDI, que é uma referência muito importante no mercado financeiro usada como parâmetro para a rentabilidade de diversos produtos. Devido a sua relevância, é de vital importância que você entenda o seu conceito.


Esse post visa fazer com que você compreenda a definição do CDI, como ele funciona e como o mesmo afeta os investimentos. Eu desejo a você uma ótima leitura.


Definindo de uma forma bem técnica, o CDI é a abreviação para o Certificado de Depósito Interbancários. São títulos de curtíssimo prazo emitidos pelos bancos. A função do CDI é regular o sistema financeiro. Isso deve-se ao fato de que o Banco Central determina que os bancos precisam encerrar suas operações diárias com saldo positivo no caixa. O que, por sua vez, não ocorre sempre.


É muito comum que alguns bancos, durante o dia, tenham mais depósitos enquanto outros registram um número maior de saques. Ou seja, a instituição financeira que tem mais depósitos empresta dinheiro para a instituição que teve mais saques naquele dia. Dessa forma, todas as instituições terminam o dia com saldo positivo. Assim, o CDI foi criado como uma medida de segurança para que o sistema financeiro tenha estabilidade e seja saudável.


Esses empréstimos entre os bancos também possuem juros. Como trata-se de uma modalidade de baixo risco, as taxas praticadas pelo CDI começaram a serem utilizadas como um padrão na performance dos ativos de renda fixa. Desta maneira, no mercado de capitais, existem investimentos com rendimentos expressos em um percentual do CDI.


É nesse momento que o CDI influencia a rentabilidade dos ativos. E como funciona na prática? Quando você investe em qualquer produto do mercado que esteja atrelado ao CDI, o desempenho desse investimento vai oscilar de acordo com a taxa. Isso quer dizer que quando o indicador cai, a rentabilidade da aplicação cai. O oposto também é verdadeiro, isto é, quando o CDI sobe, a remuneração sobe.


Vamos a um exemplo?


Suponhamos que você realizou uma aplicação em uma LCA (mais siglas para você) com vencimento de 5 anos que oferece um rendimento de 100% do CDI. A remuneração do seu ativo será igual a taxa do CDI, em outros termos, se nesse período o indicador tiver acumulado 12% a.a., o seu investimento rendeu os mesmos 12% a.a.


Vale ressaltar que essa taxa possui variações no seu valor durante um determinado período de tempo. Com isso, quando você aplica em ativos que remuneram um percentual do CDI, em alguns momentos o seu investimento irá render mais e em outros irá render menos.


Isso caracteriza-se os investimentos pós-fixados no qual são aplicações cujo rendimento está atrelado a um indexador variável, que no caso, é o CDI. Desse modo, você não saberá de antemão qual será a rentabilidade do seu produto uma vez que a taxa varia no período que o seu dinheiro está investido.


Quais são os investimentos atrelados ao CDI?


Praticamente todos os investimentos de renda fixa possuem a rentabilidade atrelada a essa taxa. Podemos citar: CDBs, LCI e LCA, CRA e CRI e as debêntures. Os fundos de investimento em renda fixa usam o CDI como um benchmark, isto significa que os gestores buscam que os mesmos performem acima do CDI.


Com tudo que foi escrito nesse artigo, você compreendeu melhor sobre a sigla CDI e seus impactos nos investimentos? Caso tenha ficado com alguma dúvida, pode entrar em contato comigo que será um prazer te ajudar.


Agora, você está apto e apta para fazer bons negócios de uma forma mais segura e consciente.


Um abraço a todos e até a próxima!!









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