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Thiago Ximenes

Conheça os Bonds: o seu investimento em renda fixa no exterior

Em diversos posts nesse blog, foi citado a importância da diversificação internacional na sua carteira de investimentos. Diminuição do risco Brasil, exposição a um país de economia mais desenvolvida e sólida são alguns exemplos sobre o quão é relevante investir no exterior. Afinal, se ganhar dinheiro em real já é bom, imagina em dólar ou euro. Vamos combinar que é algo bem atrativo.


Por isso, esse artigo vai descrever sobre uma modalidade de aplicação bem chamativa, independente do seu perfil de investidor. E se você, por um acaso, acredita que investir fora do Brasil é complicado e complexo, eu tenho uma ótima notícia para você: esse mecanismo está cada vez mais fácil e acessível para todos.

Divirta-se e esteja comigo até o final da leitura. Venha conhecer o que são os Bonds.


De forma genérica, os Bonds significam obrigação. Ou seja, um governo, um país ou uma empresa adquirem uma dívida no mercado no qual tem a obrigação de pagá-la depois de um determinado tempo com acréscimo de juros. Isto é, os Bonds são equivalentes aos títulos de dívidas aqui no Brasil, como o Tesouro Nacional, os CDBs, LCAs, entre outros.


Os emissores dos Bonds têm o objetivo de captar recursos para financiar projetos, gerenciar dívidas, expandir negócios, entre outros propósitos. Assim, esse investimento é um contrato de empréstimo que vai ser pago no vencimento com os juros acordados.

Como todo ativo, os Bonds têm as suas características e, claro, cada Bond tem seus próprios atributos. O prazo, a taxa de juros, a forma de pagamento (cupons) e o risco de crédito são aspectos específicos de cada investimento. Sim, essa modalidade tem o seu risco como qualquer outro investimento no planeta. Contudo, estamos abordando, principalmente, dos EUA, que é considerado um dos melhores pagadores e uma das economias mais sólidas do mundo.


Para que você tenha uma analogia com o mercado brasileiro, os Bonds são semelhantes as debêntures. Esta última citada, é um investimento nacional em que as empresas privadas pegam dinheiro emprestado com investidores, ou seja, é um título de dívida privado. No mercado americano, grande parte dos Bonds são dívidas de empresas privadas já que o Tesouro americano é chamado de Treasury. Só que nem todo Bond possui essa formatação. Alguns são emitidos pelo governo americano, por isso nem todo Bond é uma debênture.


Outra diferença está na remuneração do investimento de renda fixa. No Brasil, os ativos dessa classe possuem, basicamente, três tipos de rentabilidade: pós-fixados (indexados ao CDI), atrelados ao IPCA (nossa inflação) e prefixados. Enquanto isso, a grande maioria dos Bonds têm taxas de ganhos prefixadas, no qual você sabe o quanto irá receber ao final do prazo.


Além desses fatores, é válido ressaltar que o mercado americano é muito mais robusto e maior do que o nosso. Isso implica que você pode vender o seu Bond antes do vencimento, uma vez que a liquidez é bastante alta. Isso quer dizer que é fácil realizar uma saída antecipada já que vão existir outros investidores querendo comprar o ativo que você tem nas mãos.


É evidente que temos que citar os benefícios de se investir em Bonds, tais quais:


- Rendimento estável = geralmente pagam juros fixos periodicamente;


- Preservação de capital = é uma aplicação mais segura do que a renda variável;


- Diversificação = exposição a mercados internacionais mitiga os riscos associados ao nosso país que tem questões políticas e fiscais bem delicadas.


Os Bonds também sofrem a questão do imposto de renda. A alíquota vai se modificando de acordo com o seu ganho, variando entre 17,5% e 22,5%. Uma estratégia interessante é que se suas vendas não ultrapassem os R$ 35 mil, você obtém a isenção do impostos.


As vantagens da aplicação descrita no artigo relatam a eficiência que possui na diversificação do seu portfólio, abrindo o leque para uma infinidade de opções de investimentos no mundo inteiro. Atualmente, a democratização do acesso dos ativos internacionais expande um horizonte muito amplo para sua carteira.

Cada vez mais, as possibilidades vão aumentar, dando a você muitas oportunidades de potencializar seus ganhos e reduzir seus riscos. Hoje, é necessário investir internacionalmente. É simples, fácil e sem burocracias.

Vivemos em um país em desenvolvimento, um país emergente, que por característica terá uma maior oscilação e volatilidade. Terá maior risco. Proteção e gerenciamento são fundamentais.


Conte comigo para te ajudar tanto nos seus investimentos nacionais quanto os internacionais.


Um abraço a todos e até a próxima!!







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