Antes de você sair comprando diversos fundos imobiliários aleatórios, é essencial que tenha em mente o princípio da diversificação. Sim, além da diversificação ser muito utilizada para a montagem geral da sua carteira de investimentos, a mesma também é eficaz e deve-se levar em consideração na construção do seu portfólio de fundos imobiliários.
Isso se aplica pelo fato de que existem diversos tipos de fundos imobiliários que investem em ativos diferentes e performam de modo diferente. Assim, esse post tem o objetivo de te auxiliar na montagem da sua carteira de FIIs e como você pode diversificá-los.
Divirta-se em toda a leitura!!
Nunca é o suficiente dizer que essa variação de ativos visa servir como um mecanismo de mitigação de risco e aumento potencial de rentabilidade. A diversificação nada mais é do que uma composição de diferentes investimentos de diferentes classes, setores, riscos e correlações. É o famoso ditado: não coloque todos os ovos na mesma cesta.
Elaborar uma carteira diversificada de fundos imobiliários não é uma questão muito fácil, ainda mais no longo prazo. Horizontes de tempo muito alongados deparam-se com muitos obstáculos em sua trajetória como crises econômicas, juros elevados, crises políticas, riscos fiscais e por ai vai.
Une a esse fato, o ponto da estratégia que você queira utilizar, isto é, o seu objetivo e o seu perfil de investidor / investidora. Fazer uma boa análise de um FII requer verificar diversos fatores, mas alguns requisitos são mais determinantes no momento da decisão de um fundo em detrimento do outro.
Gestão. Averiguar como foi a gestão do fundo, a sua constância de resultados, como a mesma se comportou nas crises, entre outros tópicos, irá te ajudar a compreender se a gestora do fundo é confiável ou não. Lembrando que investir em fundo é contar com uma gestão profissional que vai aplicar o seu dinheiro (junto com o de outras pessoas) nos ativos que ela avaliar como as melhores opções para aquela estratégia. Ou seja, a gestora tem um papel fundamental no desempenho do fundo.
Outro aspecto muito importante é a solidez dos ativos. Como assim? Caso o seu fundo imobiliário seja de tijolo (shoppings, lajes corporativas, galpões) é primordial que você entenda a localização e qualidade dos imóveis. Agora, se o fundo é de papel, a atenção se volta para o crédito imobiliário. Estude para onde o dinheiro está sendo emprestado e se tal empreendimento tem garantias ou condições de pagar esse crédito.
Além do que foi mencionado, é de vital relevância a diversificação nos dois tipos de fundos imobiliários: papel e tijolo. O motivo é bem simples: ciclos econômicos.
Em momentos que o mercado está em crise, os fundos de tijolos sofrem mais quedas em suas cotações, sendo assim, eles performam pior. Já os fundos de recebíveis (papel) são mais defensivos mantendo boa rentabilidade em situações de adversidade econômica.
Já nas épocas de alta na economia, o contrário acontece. Nesse instante, os fundos de tijolos tendem, não é uma regra, a desempenhar melhor do que os fundos de papéis devido a uma atratividade maior por imóveis físicos e uma taxa de juros mais baixa.
Dessa forma, ter uma carteira diversificada e equilibrada de fundos imobiliários passa por mesclar fundos de tijolos e fundos de papéis. Não se esqueça que cada um vai se comportar melhor em um determinado cenário e um dos propósitos que seu portfólio deve ter é desempenhar boas performances independente das fases econômicas.
Evite ficar concentrado em um único tipo de fundo. Assim, você vai conseguir boas rentabilidades e diluir o risco dos seus fundos imobiliários.
Pode contar com toda minha ajuda para te auxiliar em sua carteira de FIIs.
Um abraço a todos e até a próxima!!
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