Um dos maiores sonhos de grande parte das pessoas é a compra de uma casa ou de um terreno ou de um carro. Só que estes tipos de bem possuem um custo muito elevado, o que inviabiliza a realização desse objetivo para uma boa parte da população. Por isso que é normal que se recorra a algum determinado tipo de crédito como o consórcio ou financiamento.
Talvez, você tenha escutado para ficar longe de ambos os produtos por causa de taxas ou qualquer outro motivo. Contudo, são duas excelentes ferramentas para que você atinja sua meta, afinal a compra de imóvel à vista, por exemplo, é muito caro. E mesmo que você tenha capital suficiente para adquirir um ativo de alto valor, será que é válido você se descapitalizar ou buscar meios para essa aquisição?
Esse post visa debater sobre a pergunta: faz mais sentido realizar um consórcio ou um financiamento? Antes de mais nada, é importante frisar que cada um possui as suas particularidades. Vamos a leitura, divirta-se!!
A dúvida entre escolher um consórcio ou um financiamento é muito comum devido ao fato de que essas modalidades têm o mesmo objetivo. Mas, são diferentes. Existe um ponto determinante para a escolha de um dos dois. Qual é? A urgência.
Isso é fundamental no momento da sua decisão. Com um planejamento adequado, você irá pagar menos. Se você tiver uma necessidade imediata a ser atendida, por consequência, sairá mais dispendioso, mais oneroso.
O financiamento é uma modalidade é um facilitador de crédito para que você obtenha o bem que deseja, de forma imediata, no qual você paga o valor acrescido de juros que são diluídos em prestações mensais durante um período de tempo. Nesse caso, o bem financiado é a garantia da transação. Como assim?
Caso você venha a faltar o pagamento das parcelas, atrasar ou ficar inadimplente, a instituição financeira pode tomar o seu bem e levá-lo a leilão. Além disso, o financiamento costuma ter um percentual de entrada, o que é um ponto de atenção a ser observado. Em algumas situações, não a imposição de entrada, todavia, os juros são maiores. Outro aspecto de diferenciação está no prazo. O financiamento costuma ter prazos maiores que os consórcios.
Já o consórcio, funciona com uma espécie de pagamentos mensais sem cobrança de juros nem entradas. Nessa categoria, um grupo de pessoas (juntamente com você) se unem para uma compra compartilhada, como se fosse um fundo coletivo gerenciado pelo administrador do consórcio.
Todos os meses, o valor depositado será utilizado para comtemplar os participantes através de um sorteio. Até o prazo final de duração desse fundo, todos os integrantes com pagamento em dia vão receber sua carta de crédito. Ou seja, vão receber o crédito para obter o bem escolhido.
Com tudo que foi descrito no artigo, você já pode perceber um pouco das individualidades entre essas duas modalidades. Vamos as principais diferenças.
Inicialmente, a grande distinção está nos juros. Os financiamentos têm nas parcelas, o acréscimo de juros. Já no consórcio não há essa cobrança, tendo apenas uma taxa de administração e seguro. Assim, esta segunda ferramenta é mais econômica que a primeira com valores mais acessíveis. Outro fator está na burocracia no qual para realizar um financiamento, as instituições cobram uma série de documentos enquanto no consórcio os dados são analisados apenas após a contemplação.
O tempo de obtenção do bem também é diferente. No consórcio, a compra do bem ocorre de forma mais planejada e estruturada. Por isso, você obtém o bem depois de um certo período de tempo. No financiamento, a aquisição do bem é de forma imediata com mais urgência. Assim, esse instrumento tem um custo maior do que o primeiro citado.
Outro aspecto a ser analisado por você é o prazo de pagamento e a necessidade de pagar um valor de entrada. É comum, o financiamento ter um vencimento, em torno, de 30 anos e o pagamento de um percentual do bem como entrada. No consórcio, o período é menor e não há exigência de oferecer uma entrada.
Além de tudo que foi citado, uma atenção que você deve ter é no valor das mensalidades de ambos os produtos. No financiamento, não há risco de a parcela aumentar caso o bem venha a ter uma valorização. Por outro lado, a carta do consórcio pode não ser o suficiente em situações que o bem valorize-se.
E agora?! Conseguiu identificar qual desses métodos te atende para a compra do seu bem?
É fundamental dizer que não tem melhor ou pior, os dois são muito utilizados e tudo vai depender da sua demanda.
Conte comigo para te ajudar a obter os seus objetivos.
Um abraço a todos e até a próxima!!
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